Cerca de 20% dos portugueses sofre de uma perturbação mental.
As perturbações de natureza mental são cada vez mais frequentes na sociedade atual.
A nível europeu, Portugal é o segundo país com maior prevalência de doenças mentais, sendo apenas ultrapassado pela Irlanda do Norte (23%).
Além da elevada prevalência na população, as perturbações mentais têm um enorme impacto sobre o dia-a-dia da pessoa, afetando o seu humor, sentimentos e capacidade funcional no trabalho ou na escola, resultando em perdas consideráveis na saúde e no funcionamento pessoal.
Perturbações depressivas e de ansiedade são as mais comuns
Os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas também quanto à sua gravidade e duração. É importante salientar que estas perturbações são patologias médicas diagnosticáveis e distintas de sentimentos de tristeza, tensão, stress ou medo que qualquer pessoa experiência ao longo da sua vida.
As perturbações depressivas são caracterizadas por uma profunda tristeza, a maioria das vezes sem um motivo que justifique essa dimensão, perda de interesse ou prazer, sentimentos de culpa ou de autoestima baixa, perturbações do sono ou do apetite, sensação de cansaço e baixo nível de concentração. Nas suas formas mais graves a depressão pode levar ao suicídio.
Por outro lado, as perturbações de ansiedade englobam um grupo de distúrbios mentais caracterizados por sentimentos de ansiedade e medo.
Muitas vezes as pessoas afetadas experimentam simultaneamente ambas as condições.
Maioria dos afetados não gosta de assumir
A maioria das pessoas que sofrem de perturbações mentais não gosta de assumir a sua doença, uma vez que ainda existe um enorme estigma associado a estas doenças. É importante que juntos mudemos esta forma de pensar.
As perturbações mentais são uma doença como outra qualquer, como a diabetes, hipertensão arterial ou o cancro. Podem atingir qualquer pessoa, independentemente da idade, sexo, condição social, religião, etnia ou orientação sexual.
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