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ABC da Menopausa: os conceitos que tem de conhecer

Atualizado a 29 abril 2024

A menopausa pode ser encarada como uma das fases mais complexas da vida da mulher. Quer aconteça de forma natural ou não, é essencial compreender os termos associados, de forma a encontrar a tranquilidade necessária para compreender (e aceitar) melhor esta etapa. Por este motivo criámos o ABC da Menopausa, um minidicionário de conceitos associados a esta fase da saúde feminina.

Afrontamento: sensação repentina de calor mais comum na parte superior do corpo, principalmente no rosto e no pescoço (mas nem sempre), acompanhada de transpiração excessiva e, por vezes, de calafrios. É um dos sintomas vasomotores mais comuns durante a perimenopausa.

Alopecia androgénica: trata-se da diminuição difusa da massa capilar no topo da cabeça, sem a formação de peladas. É uma das alterações cutâneas desencadeadas pela menopausa, devido ao aumento da proporção de androgénio comparativamente à de estrogénio, mas a maioria dos casos são muito ligeiros.

Alterações de humor: mudança de estado emocional de forma súbita e/ou intensa. Sobretudo na perimenopausa, a falta de estrogénio pode resultar em alterações de humor, aumentando até o risco de desenvolver ansiedade e depressão.

Andrógenio: hormona produzida nos ovários e glândulas suprarrenais, nas mulheres, que são essenciais para o desenvolvimento dos órgãos sexuais e características sexuais secundárias. Durante a menopausa, a produção de andrógenio aumenta em relação à de estrogénio, o que desencadeia mudanças cutâneas e aumenta o risco de doenças cardiovasculares.

Ansiedade: sensação de medo e/ou preocupação perante algo que vai acontecer no futuro. Torna-se uma perturbação de saúde mental quando a sensação é desproporcional e com impacto no dia a dia há, pelo menos, seis meses. O impacto das alterações hormonais sobre o humor, alguns sintomas associados a esta fase e as perturbações do sono aumentam o risco de ansiedade na menopausa.

Atividade física: tratamento não-hormonal indicado para mulheres que desejam atenuar os sintomas desconfortáveis da menopausa. Alguns estudos indicam que a prática regular de exercício físico pode ajudar a diminuir a intensidade dos sintomas vasomotores. Praticar exercícios de baixo impacto previne ainda fraturas relacionadas com a osteoporose.

Boca seca: também conhecida como xerostomia, caracteriza-se pela diminuição substancial da quantidade de saliva ou somente pela alteração da sua composição. É uma das consequências das flutuações hormonais na menopausa e mais comum na pós-menopausa.

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Cálcio: mineral essencial à saúde dos ossos, músculos, nervos e do coração. O cálcio é essencial para manter a densidade óssea, especialmente durante a peri e a pós-menopausa. O mineral está presente nos laticínios, nos peixes oleosos, tofu, entre outros alimentos.

Cancro: termo genérico que se refere a uma doença provocada pelo crescimento descontrolado e anormal de células. Sempre mediante aconselhamento médico, depois da menopausa, ou a partir dos 50 anos, é aconselhado fazer a mamografia de 24 em 24 meses

Colesterol: o colesterol (principalmente o mau, chamado de LDL) tende a aumentar depois da menopausa devido ao impacto que a diminuição de estrogénios tem no metabolismo dos lípidos (gorduras). O colesterol elevado é um fator de risco para o desenvolvimento de doença cardiovascular, cuja incidência também aumenta na menopausa.

Colonoscopia: exame endoscópico realizado para rastrear doenças do cólon e reto. Permite analisar o intestino grosso e a parte final do intestino delgado. A probabilidade de ter cancro colorretal aumenta com o avançar da idade.

Contraceção: até passarem 12 meses seguidos sem menstruar, as mulheres devem tomar precauções caso não desejem engravidar, uma vez que é possível ficar grávida durante a pré-menopausa.

Climatério: fase de declínio gradual da função ovárica. Tem início anterior à menopausa e os sintomas perduram para lá da mesma.

Densitometria óssea: exame que mede o conteúdo mineral e a densidade dos ossos, muito utilizado no diagnóstico de osteoporose, problema que atinge predominantemente mulheres após a menopausa.

Depressão: doença caracterizada pela persistência (pelo menos, durante duas semanas) de sintomas como a tristeza, fadiga, sentimento de inutilidade, falta de apego à vida, ideias sobre a morte e pensamentos suicidas. Durante a peri e a pós-menopausa, a carência de estrogénio pode aumentar o risco de desenvolver depressão.

Diabetes: conjunto de doenças em que o organismo não consegue controlar a quantidade de açúcar no sangue, por não produzir insulina suficiente, ou por não a utilizar devidamente. O risco de desenvolver diabetes mellitus tipo 2 aumenta na menopausa.

Dispareunia: dor no ato sexual, que pode ser um sintoma da síndrome geniturinária da Menopausa. Este sintoma deve ser analisado por um ginecologista, que aconselhará a melhor opção para que a mulher possa desfrutar livremente da sua sexualidade.

Doenças cardiovasculares: doenças do coração e dos vasos sanguíneos, tais como ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (AVC). As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte das mulheres a partir dos 65 anos e a incidência aumenta depois da menopausa.

Endocrinologia: especialidade que diagnostica e trata perturbações do sistema endócrino. Intervém na presença de doenças como, por exemplo, a diabetes e a obesidade, duas patologias cuja incidência nas mulheres aumenta a partir da menopausa.

Endométrio: camada de tecido mais interna que reveste a parede do corpo do útero. Todos os meses, essa camada descama e resulta na perda de sangue através do canal vaginal (menstruação). A menopausa tardia, a diabetes e especialmente a obesidade são fatores de risco para o cancro do endométrio.

Enxaqueca: cefaleia ou dor de cabeça primária. Devido às flutuações hormonais típicas da perimenopausa, a frequência de crises de enxaqueca pode aumentar nessa fase.

Estrogénio: hormona produzida nos ovários que regula o crescimento e bem-estar dos órgãos sexuais femininos. A produção diminui ao longo da menopausa até cessar de todo. À presença de níveis deficientes de estrogénio no organismo dá-se o nome de hipoestrogenismo.

Fadiga: cansaço físico e mental que pode ou não se tornar crónico. É um dos sintomas que acompanham as mulheres na perimenopausa, piorando devido à diminuição dos níveis de estrogénios e outras flutuações hormonais que ocorrem nesta primeira fase.

Fertilidade: capacidade de reprodução, ou seja, engravidar e ter filhos. A fertilidade da mulher começa a diminuir a partir dos 35 anos de idade e cessa após a menopausa.

Fisiatria: também designada Medicina Física e de Reabilitação, trata-se de uma especialidade médica focada na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças que afetam os músculos, tendões, ossos e ligamentos, bem como o sistema nervoso, cardiorrespiratório e vascular. Esta especialidade traz mais bem-estar e qualidade de vida a partir da menopausa, quando o risco de desenvolver este tipo de doenças aumenta.

Fisioterapia: terapia para recuperar e desenvolver o movimento e capacidade funcional. A fisioterapia é muito importante para a saúde da mulher a partir da menopausa, sobretudo para prevenir e tratar a incontinência urinária, condições musculosqueléticas e disfunções sexuais – queixas frequentes em mulheres menopáusicas.

Ginecologia: especialidade dedicada à saúde feminina. Apesar de a menopausa marcar o fim da idade fértil, as mulheres devem continuar a ir regularmente ao ginecologista, já que esta é uma forma de prevenir ou detetar doenças ginecológicas, mais frequentes a partir desta fase da vida. Depois da menopausa, a consulta pode ser importante para o aconselhamento do tratamento dos sintomas desta fase.

Hipertensão arterial: pressão sanguínea na parede das artérias, superior aos valores considerados normais e saudáveis. Acontece quando a pressão máxima é igual ou superior a 140 mmHg e a mínima é igual ou superior a 90 mmHg. É um dos principais fatores de risco para ter um ataque cardíaco e um AVC, por exemplo. O risco de hipertensão arterial aumenta na menopausa.

Hormonas: substâncias produzidas por glândulas endócrinas que desempenham várias funções importantes no organismo. Os ovários são glândulas endócrinas que produzem hormonas que garantem o crescimento e o bem-estar dos órgãos sexuais femininos e das características sexuais secundárias.

Incontinência urinária: Perdas involuntárias de urina. Afeta cerca de três em cada 10 mulheres em Portugal. É um dos sintomas da Síndrome geniturinária da menopausa e afeta negativamente o dia a dia das mulheres, sobretudo na pós-menopausa.

Insuficiência ovárica prematura: perda precoce da função dos ovários antes dos 40 anos de idade, que ocorre em cerca de 1% da população feminina. A insuficiência ovárica prematura difere da menopausa, na medida em que neste cenário é possível ter menstruações ocasionais e irregulares e, por isso, engravidar. Já as mulheres que estão há 12 meses seguidos sem menstruar, ou seja, na menopausa, não podem ter filhos naturalmente.

Irregularidades menstruais: alterações no padrão de frequência e intensidade do ciclo menstrual. Podem começar quatro a oito anos antes da menopausa. O ciclo menstrual é o intervalo de tempo entre o primeiro dia da menstruação num mês e o primeiro dia da menstruação no mês seguinte e dura, em média, 28 dias.

Irritabilidade: sensação de agitação, raiva e frustração. Pode ocorrer com mais frequência por efeito das alterações hormonais da menopausa ou como sintoma de doença mental, como a depressão.

Kegel: exercícios que fortalecem os músculos do pavimento pélvico e ajudam a prevenir e tratar a incontinência urinária, um dos principais sintomas da Síndrome Geniturinária da menopausa e que prejudica a qualidade de vida de muitas mulheres à medida que a idade avança. Para realizar os exercícios de Kegel de forma eficaz, é necessário o apoio de uma equipa médica interdisciplinar.

Líbido: vontade de ter relações sexuais, influenciada por fatores físicos e emocionais. A menopausa pode marcar uma diminuição da líbido, influenciando a disponibilidade da mulher para a intimidade, devido a insónias, alterações de humor e afrontamentos, mas também a dispareunia e os restantes sinais associados à síndrome geniturinária da menopausa.

Lubrificante: gel utilizado para diminuir a fricção e desconforto durante a penetração vaginal. Na menopausa, os lubrificantes são usados como métodos não hormonais para aliviar rapidamente a secura vaginal e a dor durante o sexo. É indicado para uso a longo prazo e útil para os casos em que a terapêutica hormonal está contraindicada.

Mamografia: exame médico indicado para rastrear o cancro da mama. Através dum aparelho chamado mamógrafo e radiação X é possível analisar o tecido mamário e identificar possíveis patologias. As mulheres devem ser submetidas a uma mamografia e ecografia mamária regularmente, com uma periodicidade a definir com o seu médico de acordo com o seu contexto de risco pessoal e familiar.

Medicina Geral e Familiar: especialidade que acompanha o paciente desde o nascimento até ao fim da vida. Esta consulta é útil também durante a menopausa porque o Médico de Medicina Geral e Familiar que habitualmente acompanha a mulher será um profissional de saúde indicado para propor os cuidados mais adequados nesta fase, podendo, quando necessário, encaminhar para outras especialidades.

Memória: processo de reter e recuperar informação. Na perimenopausa, as mulheres podem sofrer alterações cognitivas que incluem perturbações de memória, nomeadamente diminuição de memória verbal e dificuldade de concentração.

Menopausa: corresponde à última menstruação na vida de uma mulher e confirma-se após 12 meses seguidos sem menstruar. Acontece porque os ovários deixam progressivamente de produzir hormonas, principalmente o estrogénio. Normalmente ocorre entre os 45 e os 55 anos de idade, mas também pode surgir antes dos 45 (menopausa precoce) ou depois dos 54 (menopausa tardia).

Menstruação: perda de sangue mensal pela vagina devido à descamação do endométrio, que acontece quando não existiu fecundação. É um processo natural e faz parte do ciclo menstrual. Acontece uma vez todos os meses, durando entre dois e sete dias. Porém, deixa progressivamente de ocorrer à medida que a menopausa se aproxima, até cessar permanentemente.

Nutrientes essenciais: substância que o organismo não consegue produzir e tem de ser consumida a partir da alimentação. Estes incluem as vitaminas, os minerais e alguns aminoácidos e ácidos gordos. Durante e depois da menopausa, quando o metabolismo desacelera e é mais difícil perder peso, é muito importante ter uma alimentação rica em nutrientes e pobre em gorduras, sal e açúcar.

Obesidade: doença crónica devido à acumulação excessiva de gordura no organismo. Pode ser prevenida através de uma alimentação saudável e da prática de exercício físico. Isto é especialmente importante na menopausa, já que é uma fase associada ao aumento do peso e a um maior risco de doenças como as cardiovasculares e a diabetes.

Ómega-3: ácido gordo essencial à saúde do organismo, em particular do coração, da mente e da visão. O ómega-3 está presente nos alimentos, como a sardinha e as beldroegas. A deficiência de ómega-3 aumenta o risco de doenças como as cardíacas, alterações neurológicas e declínio cognitivo, problemas de saúde para os quais as mulheres pós-menopáusicas estão mais predispostas.

Osteoporose: doença crónica progressiva que provoca diminuição da massa óssea, tornando os ósseos mais frágeis e mais propensos a fraturas. A menopausa é um fator de risco para o desenvolvimento de osteoporose primária, isto é, associada ao envelhecimento, e o tipo II é mais frequente em mulheres com mais de 70 anos.

Ovulação: fase do ciclo menstrual em que os ovários libertam um óvulo. Há maior probabilidade da mulher engravidar no dia da ovulação e no seguinte. Ao longo do processo da menopausa, a ovulação deixa progressivamente de existir.

Papanicolau: também conhecido como citologia, é o exame médico que rastreia o cancro do colo do útero, cuja origem está na infeção pelo Papiloma Vírus Humano, através da remoção de uma pequena amostra de células do cérvix. O cancro do colo do útero é mais comum a partir dos 40 anos de idade e o tratamento (quimioterapia, radioterapia e/ou cirurgia) pode induzir a menopausa.

Pavimento pélvico: conjunto de músculos que suporta e protege os órgãos reprodutores e urinários. O envelhecimento é uma das causas do enfraquecimento do pavimento pélvico e, por sua vez, de sintomas como a incontinência, prisão de ventre e dor durante a relação sexual.

Pele: o maior órgão do corpo e o responsável por, entre outras funções, proteger o organismo e regular a temperatura. Na menopausa, os níveis de colagénio diminuem, tornando a pele menos elástica e mais fina. Também a redução de melanócitos resulta na despigmentação ou pigmentação heterogénea e, por fim, a proporção de androgénio face à de estrogénio influencia o desenvolvimento de alopecia androgénica e o aumento da pilosidade facial.

Perimenopausa: primeira fase da menopausa, também denominada pré-menopausa, inicia quando os ovários começam a diminuir a produção hormonal e termina na menopausa. Alguns sintomas comuns nesta fase são as alterações de humor, os sintomas vasomotores e as perturbações do sono.

Pós-menopausa: última fase da menopausa, que inicia depois da mulher menstruar pela última vez. É nesta fase que as mulheres têm maior risco de desenvolver alguns problemas de saúde, incluindo doenças cardiovasculares e osteoporose.

Progesterona: hormona produzida pelos ovários que prepara o endométrio para receber o futuro embrião e permitir a gravidez. Quando não há fecundação, os níveis de progesterona caem, tal como os de estrogénio, e a menstruação acontece. Durante a perimenopausa os níveis de progesterona diminuem até cessar a produção a partir da menopausa.

Psicologia: ciência que estuda a mente e o comportamento. Procurar um psicólogo é válido para quem tem uma doença mental diagnosticada, mas também para toda a gente que queira cuidar da saúde mental. A menopausa, devido às alterações psicológicas e emocionais que acarreta, pode ser um momento certo para procurar este tipo de ajuda.

Psiquiatria: ramo da medicina destinado a diagnosticar e tratar doenças e perturbações mentais, comportamentais e emocionais. Ao contrário dum psicólogo, um psiquiatra está habilitado a receitar medicamentos como antidepressivos, que ajudam a atenuar a intensidade dos efeitos vasomotores na menopausa.

Quisto no ovário: sacos cheios de líquido localizados nos ovários, também conhecidos por cistos. Estima-se que uma em cada cinco mulheres na pós-menopausa tenha um quisto no ovário, na maioria dos casos pequeno, benigno e não relacionado com problemas de saúde. Ter um quisto no ovário não tem de ser sinónimo de cancro do ovário.

Reumatologia: especialidade médica que identifica e resolve problemas nos ossos, articulações, músculos e tendões, problemas esses que haverá maior probabilidade de surgirem a partir da menopausa.

Relações sexuais: apesar dos sintomas associados à menopausa, que podem fazer diminuir a libido, esta fase não significa o fim da vida íntima. Existem terapêuticas hormonais e não-hormonais que aliviam os sintomas da Síndrome geniturinária da menopausa e ajudam a ter uma vida sexual prazerosa.

Síndrome geniturinária da menopausa: conjunto de sintomas e sinais que afetam a vulva, a vagina, a uretra e a bexiga devido à falta de estrogénio. Inclui, entre outros, secura, ardor, irritação vaginal, infeções urinárias frequentes e dor no ato sexual.

Síndrome metabólica: conjunto de sintomas cuja incidência aumenta a partir da menopausa e afeta a saúde da mulher, tais como o excesso de gordura abdominal, a hipertensão arterial, diabetes e colesterol elevado, entre outros.

Sono: processo biológico fundamental à recuperação de energia, à manutenção do equilíbrio metabólico e ao desenvolvimento físico e mental. Na pós-menopausa, as insónias e os despertares noturnos tornam-se mais frequentes e diminuem a qualidade de sono de muitas mulheres.

Sintomas vasomotores: episódios de vasodilatação da pele, da parte superior do tronco para cima, incluem afrontamentos e suores noturnos. Os episódios podem durar alguns minutos.

Suores noturnos: sintoma vasomotor bastante comum na menopausa. Trata-se de afrontamentos que acontecem à noite, com a sensação de calor súbito acompanhada de suor intenso. Os suores noturnos interferem com a qualidade do sono da mulher.

Terapêutica hormonal de subtituição: tratamento que controla o impacto sintomatológico da diminuição dos níveis de estrogénio e progesterona ao fornecer as hormonas em falta e aliviando o desconforto associado à menopausa. Alguns benefícios desta terapêutica incluem a diminuição da secura vaginal, da dor ou ardor ao urinar e dos sintomas vasomotores.

Testosterona feminina: hormona produzida nos ovários e glândulas suprarrenais. Com a menopausa, os níveis desta hormona diminuem, o que pode conduzir ao aumento da acumulação de gordura no corpo, ao declínio da líbido e redução da massa muscular.

Transição menopáusica: fase incluída na perimenopausa, que se inicia quando o ciclo menstrual começa a ficar irregular e termina com a última menstruação da vida da mulher, ou seja, a menopausa.

Urologia: especialidade médica e cirúrgica que identifica e trata as doenças do aparelho urinário. As mulheres podem ter de recorrer a esta especialidade se, por exemplo, tiverem infeções urinárias frequentes, um dos sintomas da síndrome geniturinária da menopausa.

Vitamina B12: vitamina presente na carne, no fígado, no peixe, nos ovos, no leite e derivados. É importante reforçar o consumo durante a menopausa porque ajuda a promover a normal densidade óssea.

Vitamina D: vitamina que ajudar a manter os valores normais de cálcio e de fósforo no sangue, contribuindo para a saúde dos ossos, algo muito necessário para na fase da menopausa.

Yoga: prática com benefícios físicos, através aumento da força muscular e da flexibilidade, e mentais, com o aumento da tranquilidade e combate ao stress. Na menopausa, pode atenuar os sintomas vasomotores e psicológicos, bem como ajudar a dormir melhor.

Zigoto: óvulo, célula sexual feminina, fecundada pelo espermatozoide, célula sexual masculina. O zigoto desce pela trompa de Falópio até chegar ao útero. Implantando-se na parede do útero, torna-se um embrião. Este processo cessa a partir do momento em que a mulher entra na menopausa, mas ainda pode ocorrer durante a pré-menopausa.

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