Não há dúvidas. A autoestima está ligada ao bem-estar psicológico e físico. E não é apenas vital na fase da adolescência. Quem o diz é uma equipa de psicólogos da Universidade de Concórdia (Canadá). Os investigadores descobriram que esta é a chave para um envelhecimento saudável e feliz, ao reforçar a autoconfiança à medida que a idade avança. A equipa acompanhou um grupo de pessoas de 60 anos e avaliaram, durante quatro anos, os níveis de cortisol, autoestima e sintomas de depressão. Verificaram que uma baixa autoestima correspondia a níveis elevados de cortisol (hormona do stress) e vice-versa, e que potenciar a autoestima traz benefícios físicos e psicológicos, prevenindo o aparecimento de problemas de saúde.
Bem-estar: Entre em ação
Os dias de sol convidam a viver no exterior, o local certo para conviver com a família e amigos e para praticar desporto. A atividade física promove a oxigenação dos órgãos (cérebro incluído) e a libertação de endorfinas, que proporcionam uma sensação de bem-estar e antisstresse. Nas horas mais frescas do dia faça uma caminhada e desafie o seu parceiro, um familiar ou amigo a acompanhá-lo. Além de tornar o passeio mais agradável, reforça a motivação de ambos. Caminhe 30 minutos a passo ritmado (a respiração acelera mas ainda lhe permite falar). Jardinar, jogar com as crianças (ao ritmo delas) e andar de bicicleta ou nadar são outras atividades benéficas para o seu bem-estar.
Aceite-se comoPartilhe dê e receba muito mais
Ajudar os outros tem impacto no bem-estar psicológico da pessoa que o faz, reforça laços sociais e um sentimento de pertença, de ser útil. Estudos recentes identificaram outros benefícios do voluntariado, nomeadamente físicos. Segundo investigadores da Carnegie Mellon University (EUA) ajudar os outros pode contribuir também para baixar a tensão arterial e a ter uma vida mais longa. No estudo, a equipa observou que, além da maior atividade física e bem-estar psicológico, o grupo de voluntários tinha a tensão arterial mais baixa (após 200 horas de voluntariado por ano).
Aceite-se como é
Ninguém está totalmente satisfeito com o seu reflexo ao espelho, mas é importante ser realista e reconhecer que nem tudo é passível de mudança. Melhore o que considera mais importante – gerir o peso com uma alimentação saudável e manter a boa forma física com exercício regular (link para o artigo barriga lisa/exercícios) – e classifique os restantes aspetos da sua fisionomia – sardas, cabelo rebelde, estatura baixa, por exemplo – como traços únicos.
Saia da rede
Vivemos num mundo constantemente "ligado" e isso pode ter repercussões no nosso bem-estar. Comparar-se com os outros através do que cada um publica nas redes sociais, avaliar as reações a comentários ou fotos, e o tempo passado nestas atividades afeta o equilíbrio emocional. Num estudo sobre o Facebook realizado na Universidade de Gottenborg (Suécia), os investigadores concluíram que quanto mais a pessoas se comparavam com os restantes amigos menos felizes eram. O sexo feminino revelou-se mais suscetível. As mulheres partilham mais emoções online, encaram as redes sociais e a ligação com os outros por esta via mais a sério e apresentam níveis de bem-estar mais reduzidos. Aproveite o verão para desligar o telemóvel e viver mais offline.
Cuide de si
No verão reforce os cuidados cutâneos, com a aplicação de protetor solar nas zonas expostas, mesmo que não vá à praia, e com o uso de um bom creme hidratante em partes do corpo que sofrem maior desgaste nesta fase, como por exemplo os pés. Para evitar danos nos cabelos e olhos, proteja-se com chapéu, óculos de sol e um spray capilar protetor com filtro solar. Hidrate-se bem, por dentro e por fora, bebendo pelo menos um litro e meio de água por dia.
Sabia que dar sangue está associado ao sentimento de orgulho, satisfação e bem-estar psicológico? A 14 de junho assinala-se do Dia Mundial do Dador de Sangue, participe.