Para aqueles que vivem com doenças crónicas, o confinamento devido à COVID-19 representa um conjunto de desafios, também a nível psicológico. Conheça os impactos na saúde mental e as recomendações dos profissionais.
Com a chegada da pandemia, e decretado o estado de emergência em Portugal, os grupos de risco da COVID-19, que incluem pessoas afetadas por doenças crónicas – hipertensos, diabéticos, doentes cardiovasculares, portadores de doença respiratória crónica e doentes oncológicos – ficaram abrangidos por um dever especial de proteção, com medidas que estipularam que apenas poderiam sair de casa em circunstâncias excecionais e indispensáveis.
Nesta fase, vários doentes crónicos lidaram com o cancelamento de consultas, o que impediu o acompanhamento regular dos seus problemas de saúde.
E, mesmo com o abrandamento das regras de confinamento, o receio de serem contagiados pelo novo coronavírus tem feito com que muitos destes doentes evitem recorrer aos serviços de saúde ou às farmácias para comprar a sua medicação habitual.
Estas circunstâncias podem acabar por ter impacto na saúde mental, uma vez que constituem fatores de um potencial desajuste emocional. Poderão desenvolver-se, assim, sintomas que denotem a necessidade de cuidados especializados.
Mantenha-se positivo
É importante que mantenha hábitos de vida saudáveis e que se sinta feliz. Coloque uma meta a si próprio, mesmo nestes tempos mais difíceis: experimentar emoções positivas em pelo menos três quartos do dia e emoções negativas em apenas um quarto do tempo.
Se é doente oncológico, conheça estas medidas específicas para o seu caso.
Fontes utilizadas:
Governo da República Portuguesa | Direção-Geral da Saúde
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