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O rastreio como forma de diminuir a mortalidade do cancro colorretal

Atualizado a 22 março 2021

Campanha nacional 50+

Tem mais de 50 anos? É saudável? Faça o rastreio do cancro colorretal, mesmo se não tiver sintomas.

Esta é a principal mensagem da campanha “50+” dirigida especialmente à população entre os 50 e os 74 anos, assintomática e que não tenha antecedentes de doença inflamatória intestinal ou casos de cancro do intestino ou adenoma na família.

Através da sensibilização para a deteção precoce do cancro colorretal, a campanha desenvolvida no âmbito de uma política de responsabilidade social corporativa da Fundação Ageas, da Médis, das Farmácias Portuguesas, da Fundação Millennium bcp, da Fundação Calouste Gulbenkian e da Europacolon Portugal, tem como objetivo diminuir o número de mortes causadas pela doença.

Os dados disponíveis indicam que todos os anos, 370 mil cidadãos da União Europeia são diagnosticados com cancro do intestino (170 mil morrem; 4 mil em Portugal). Segundo a International Agency for Research on Cancer, 90% dos casos são detetados a partir dos 50 anos e 85% surgem sem qualquer relação com o histórico familiar.

Se este tipo de cancro for descoberto numa fase inicial, a taxa de sobrevivência é de 90%, nota o Global Cancer Observatory.

Na sequência da pandemia de COVID-19, os rastreios foram suspensos e mais de mil cancros colorretal estão por diagnosticar, de acordo com as estimativas da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPC).

Uma das formas de contribuir para a deteção precoce deste tipo de cancro é a pesquisa de sangue nas fezes. Um dos sintomas a que é preciso estar atento é precisamente a perda de sangue pelo ânus ou misturado nas fezes.

No âmbito da “50+”, as pessoas interessadas podem solicitar um kit (gratuito para os clientes Médis) nas farmácias participantes na iniciativa. Este kit inclui um livro de Banda Desenhada da autoria de Luc Colemont, fundador da associação belga sem fins lucrativos ‘Stop Darmkanker’ (Stop Cancro Colorretal) e ilustrado por Mario Boon, que tem como objetivo informar sobre a importância da deteção precoce do cancro colorretal em todo o mundo.

A colheita das amostras de fezes deve depois ser entregue na farmácia onde foi requisitado o referido kit e com base no resultado as pessoas serão aconselhadas ou a realizar novo teste ou a procurarem o médico.

O kit tem o custo simbólico de 5€, sendo que os primeiros 4.000 serão oferecidos pela Fundação Ageas. Para todos os Clientes Médis, os kits serão totalmente gratuitos.

A Câmara Municipal de Cascais juntou-se também ao movimento, adquirindo rastreios para oferecer aos seus residentes e a Trivalor, a Super Bock e a Inter Partner Assistance Portugal para oferecer aos seus colaboradores.

Saiba mais sobre a campanha aqui.

“O importante é o rastreio”

O médico gastroenterologista Leopoldo Matos alerta para a importância do investimento no rastreio “para procurar lesões benignas que podem tornar-se malignas” e que “aparecem entre 5 a 10 anos antes”. Note-se que, na maioria das neoplasias malignas, o principal fator para conseguir a cura é a fase em que a doença se encontra quando é diagnosticada. Por isso, são as pessoas com mais de 50 anos e sem queixas intestinais que “devem ser submetidas ao rastreio”, diz o médico, recomendando que, nos casos em que este tipo de cancro surgiu precocemente num membro da família, o rastreio deverá realizar-se 10 anos antes da idade em que foi diagnosticado nesses familiares.

O rastreio de base populacional para a diminuição da mortalidade, através da pesquisa de sangue oculto nas fezes, deverá ser feito de dois em dois anos. Se o resultado for positivo, o passo seguinte é a colonoscopia, (em que o médico observa o cólon através de um endoscópio) considerada o método ideal, já que permite diagnosticar e tratar logo, se necessário, retirando os pólipos existentes para que não evoluam de forma maligna.

Nas duas situações, “o importante é o rastreio”, sublinha Leopoldo Matos, cuja adesão é “essencial”, no que respeita “à responsabilidade das pessoas em idade ativa para fazer e repetir regularmente os exames.”

Este médico gastroenterologista nota que “a taxa de sucesso do tratamento do cancro colorretal é de 50 a 70% de sobrevida aos cinco anos.”

Em consequência da pandemia, os rastreios foram interrompidos e milhares de consultas e exames ficaram por realizar, o que poderá ter contribuído para o aumento da mortalidade do cancro colorretal, diz Leopoldo Matos, defendendo a melhor organização dos rastreios de base populacional.

A prevenção passa também pela adoção de um estilo de vida saudável, à semelhança do que se recomenda para a prevenir todas as outras doenças oncológicas. Praticar exercício físico e consumir uma alimentação mediterrânica é imprescindível.

No caso do aparecimento de sintomas, como “sangue nas fezes, sofrimento abdominal ou perda súbita de peso, não adie a ida ao médico”, recomenda Leopoldo Matos. Esteja atento! “Ouça” o seu intestino!

Tenho Cancro. E depois? é um projeto editorial da SIC Notícias com o apoio da Médis.

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