A ressonância magnética é um exame que faz uso de ímanes poderosos, ondas de rádio e de um computador para obter imagens do corpo humano. Ao contrário de exames como o raio-X ou a tomografia axial computadorizada (TAC), a ressonância magnética não expõe o corpo a nenhum tipo de radiação ionizante.

Fique a conhecer como se processam estas imagens, quais as aplicações e utilidade no diagnóstico, entre outras particularidades deste exame de alta precisão.

Metal deve ficar lá fora

Na sala de ressonância magnética não é permitida a presença de metal, uma vez que o campo magnético produzido pelo aparelho atrai o metal e tal distorce os resultados do exame. Caso lhe seja marcada uma ressonância magnética informe o seu médico se possui:

• válvula cardíaca artificial
• piercings
• implantes cocleares
• neuroestimulador
• bomba de infusão de insulina
• amálgamas dentárias de metal ou qualquer outro tipo de implante dentário
• fragmentos de metal no corpo resultantes de estilhaços
• implantes ou próteses metálicas nos ossos ou articulações
• alguns tipos de pacemaker ou desfibrilhadores cardíacos não compatíveis com ressonância magnética.

Do mesmo modo, algumas tatuagens podem conter elementos de metal.

No dia do exame use roupa confortável sem fechos ou botões de metal. Antes de entrar na sala de ressonância deixe à porta objetos como óculos, anéis, ganchos de cabelo ou telemóveis.

Quem não deve fazer uma ressonância magnética?

Este exame está normalmente contraindicado no primeiro trimestre de gravidez, exceto se for absolutamente necessário, uma vez que é a altura em que os órgãos do bebé se estão a desenvolver.

Também não se deve receber o contraste endovenoso se no passado teve uma reação alérgica a este produto, ou se tiver uma doença renal grave.

Os produtos indicados no artigo poderão não estar cobertos pelo seguro de saúde, assim deverá ver as condições do seu contrato.

Fontes utilizadas:
WebMD.com | SaudeCUF.pt | MedicalNewsToday.com | RotaSaude.Lusiadas.pt/