Deixar de fumar: celebrar bons hábitos

Atualizado a 27 setembro 2019

Dia Europeu do Ex-fumador
(26 setembro)

As pessoas não fumadoras vivem, em média, mais 10 anos quando comparadas com as que continuam a fumar. É uma média, é certo. Mas deixar de fumar é um grande passo para se ser mais saudável e contribuir para a saúde dos que nos rodeiam.

O Dia Europeu do Ex-fumador celebra-se, desde 2013, a 26 de setembro, com o objetivo de celebrar a boa decisão de todos aqueles que deixaram de fumar.

Sabia que fumar é a principal causa de morte evitável? Ainda não está convencido a parar? Conheça a história de três ex-fumadores que deixaram de fumar em circunstâncias distintas.

Porque voltou a fumar?
Achei que fumar um cigarro não fazia mal nenhum e de repente estava a fumar de novo um maço por dia.

Qual a maior dificuldade que sentiu para deixar de fumar?
Nenhuma. O susto de sentir metade do corpo paralisado foi suficiente.

O que sente de diferente em si desde que deixou de fumar?
Menos tosse, maior resistência física e principalmente a diferença do hálito ao acordar.

Que conselho deixaria a quem está a tentar deixar de fumar?
Depois de passar a fase mais difícil dos primeiros dias e semanas sem fumar, não pensem que estão “curados” e não experimentem voltar a fumar um cigarro porque isso é só o princípio para voltar a fumar.

Imagina-se a voltar a fumar?
Não. O susto foi demasiado grande e o tabaco foi uma das razões para o que aconteceu.

Porque deixou de fumar?
Porque engravidei.

De que forma a gravidez influenciou a decisão?
Nunca foi sequer opção continuar a fumar estando a gerar-se uma vida dentro de mim.

Como encara a perspetiva de fumar diante dos seus filhos?
Não irá acontecer nunca. Sei que sou, juntamente com o pai, o maior exemplo para os meus filhos. Como tal, não quero que me vejam a ter um comportamento que não quero que reproduzam ou sintam sequer curiosidade de conhecer. Como mãe, quero o melhor para os meus filhos e nunca os obrigaria a serem fumadores passivos, sabendo dos malefícios que tal lhes causaria.

Deixou de fumar de uma forma repentina ou faseada?
De uma forma repentina.

Antes de deixar de fumar em definitivo, alguma vez tentou deixar ou deixou mesmo durante algum tempo?
Não. Sempre fumei quando me apeteceu, até engravidar. Claro que depois disso continuou a apetecer-me, mas não fumava.

Qual a maior dificuldade que sentiu para deixar de fumar?
Conviver com pessoas que fumavam, ver pessoas a fumar.

O que sente de diferenças em si desde que deixou de fumar?
Melhor hálito, pele mais bonita, dentes mais saudáveis.

Que conselho deixaria a quem está a tentar deixar de fumar?
Que pense no mal que está a fazer a si e aos outros. Fumar não traz nada de bom, nem à saúde nem à carteira.

Imagina-se a voltar a fumar?
Não, não voltarei a fumar. Tenho dois filhos pequeninos e passo todo o meu tempo livre com eles. Quero ser o mais saudável possível para estar bem e disponível para eles. Nunca me preocupei muito com a minha saúde até ter filhos.

No momento em que sentimos que duas vidas dependem de nós, mudamos de perspetiva de vida e, por conseguinte, mudamos muitos dos nossos hábitos, principalmente os que prejudicam a saúde. Quero que os meus filhos passem tempo de qualidade comigo e quero incutir-lhes hábitos de vida saudáveis, como tal, fumar não se coaduna com este desejo.

Fontes utilizadas:
DGS.pt | DN.pt | FundacaoPortuguesadoPulmao.org | SNS.gov.pt

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