De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a resistência aos antibióticos é uma das principais ameaças à saúde global. Pode afetar qualquer pessoa, de qualquer idade em qualquer latitude. As consequências vão desde o aumento da gravidade das infeções, ao aumento do número de horas de internamento hospitalar, e assim a um consequente aumento dos custos médicos associados e da morbilidade.
Neste contexto, a investigação científica tem procurado novos caminhos que levem à produção de antibióticos mais eficazes e que tragam resposta a um problema que, há medida que o tempo passa, ganha cada vez maior relevância para a saúde.
Algumas reservas, mas resultados considerados positivos
Mesmo assim, Nassos Typas, líder do departamento de investigação do LEBM, refere que mesmo esse efeito diminuído pode ser positivo. Por um lado, os antibióticos acarretam sempre uma série de danos colaterais e efeitos secundários nefastos ao organismo, uma vez que também atuam sobre células saudáveis.
No entanto, os efeitos de algumas combinações são altamente específicos e só atuam em algumas espécies bacterianas, diminuindo, assim, a ação nefasta de antibióticos com um espectro mais alargado. No futuro acredita-se que a combinação de fármacos e outras substâncias poderá reduzir drasticamente os efeitos perversos dos antibióticos em células saudáveis.
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Fontes utilizadas:
Publico.pt | Nature.com | MBIB.Med.Harvard.edu | WHO.int
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