Viagens com os mais pequenos: já chegámos?

Atualizado a 15 junho 2018

É das frases mais ouvidas quando viajamos com os mais pequenos: “Já chegámos? Falta muito?” Não desespere. Esteja preparado para o que der e vier e transmita sempre uma energia positiva e assertiva. Afinal é para si que eles contam como exemplo a seguir.

Viajar com crianças é sinónimo de férias em família. É tempo que queremos que seja de qualidade. As recordações de férias felizes vão acompanhá-los durante o resto da vida e, para que tudo corra sobre rodas, é fundamental que tenha os cuidados de saúde devidamente acautelados.

Elencamos aqui diversas recomendações a ter durante a viagem, seja de carro ou de avião, para o destino de férias ou no regresso a casa.

Antes de partir

O site da Direção-Geral da Saúde refere uma série de cuidados a ter em conta antes de partir em viagem que são garantia de segurança para miúdos e graúdos:

Se viajar para um destino sinalizado como de maior risco informe a embaixada ou consulado local da sua ida.
Não deixe de levar consigo os medicamentos habituais.
Considere as vantagens de fazer um seguro de saúde.
Leve consigo um cartão com informação traduzida na língua local com informações como o tipo de sangue, doenças crónicas que eventualmente padeça, alergias, medicamentos que esteja a tomar e outras informações que considere relevantes.
Se está grávida ou se levar os seus filhos, se tem uma doença crónica ou qualquer outra condição que requeira cuidados especiais de saúde deve consultar o seu médico antes de viajar.
Marque atempadamente uma consulta do viajante.

Vacinas obrigatórias

O Regulamento Sanitário Internacional estipula que a única vacina que é exigida aos viajantes é a vacina contra a febre-amarela. Esta deverá ser realizada, no mínimo 10 dias, antes da viagem e tem uma duração de 10 anos. Após a sua administração deverá ser emitido um Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia.

Por outro lado, países como a Arábia Saudita exigem o comprovativo de vacinação contra a doença meningocócica. Outros países exigem ainda a vacina contra a poliomielite a quem é originário de um país onde a doença é endémica.

Entre o leque de vacinas mais frequentemente indicadas destacam-se as vacinas contra a cólera, difteria, encefalite japonesa, hepatite A, hepatite B, gripe, raiva, tétano e febre tifoide.

Preparativos de viagem

De acordo com o site The Lancet, 22% a 64% das pessoas que viajam queixam-se de algum tipo de doença. Entre os casos relatados alguns são ligeiros e de curta duração, tais como diarreia, infeções respiratórias e patologias relacionadas com a pele. No entanto, e de acordo com o mesmo site, 20% a 80% dos turistas não procuram uma avaliação médica antes da viagem.

Uma preparação cuidada é a melhor forma de precaver alguns dissabores em viagem. Do mesmo modo que planeamos viagens, alojamento e atividades, devemos levar connosco um conjunto de items de primeiros socorros, dos quais deve constar:

toalhetes húmidos
termómetro
anti-inflamatório (em comprimidos e em loção tópica) e paracetamol
ligaduras
repelente de insetos
antidiarreico.

Viagens de avião

Qualquer pai que já viajou sem os miúdos e ouviu o choro do miúdo na fila 22 sentiu a solidariedade do momento. “E se fosse comigo?”. Não desespere. Estamos aqui para ajudar.

Considere levar a cadeirinha consigo. Vale a pena o investimento e torna a viagem mais confortável. Mesmo que pareça um peso extra durante a viagem vai ser muito útil quando chegar ao seu destino.
Se eles tiverem mais de 5 anos leve consigo um trolley de criança, nem que só lá caibam os brinquedos. Eles vão adorar ajudar.
Certifique-se que a transportadora permite levar um berço para a cabina e se permite que leve comida mais adequada para eles do que as refeições a bordo.
Enquanto estiver à espera do seu voo não lhes exija que estejam sentados horas a fio ao seu lado. Vá com eles dar uma volta, ver os aviões, ou acompanhe-os a um parque que o aeroporto possa ter.
Leve as crianças à casa de banho antes de descolar.
Se o seu bebé estiver a chorar a bordo pode ser devido à sensação de altitude nos ouvidos. Esta é uma boa altura para o alimentar ou para lhe oferecer água, uma vez que a deglutição pode ajudar na sensação de desconforto nos ouvidos.

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