MATERNIDADE: 6.º MÊS DO BEBÉ
Ah, o sono do bebé! Esse momento de paz que tantas dores de cabeça pode trazer aos pais. Quem não quer um bebé que dê “boas noites”? Pois é, mas nem sempre é assim. Cada bebé tem o seu ritmo de sono, cada bebé tem as suas necessidades e cada bebé vai tendo alterações dessas mesmas necessidades ao longo do crescimento.
Tendo em mente esse princípio de que cada bebé é único, há ideias gerais que é importante reter. Em primeiro lugar, por norma, os bebés dormem muito, podendo dormir até 18 horas quando nascem, em períodos curtos de 3 a 4 horas, sem ritmo circadiano e sem distinguir o dia da noite. É assim que iniciamos a chamada higiene do sono da nossa vida. Depois, com o crescimento, a necessidade desse número de horas a dormir vai diminuindo e por volta do 6.º mês ronda o total de 15 horas.
Fundamental é igualmente ter presente a importância do sono para o desenvolvimento do bebé. Essas horas nada têm de improdutivas: é durante o sono que o bebé constrói a sua inteligência, produz hormonas de crescimento, ativa a sua memória e as suas capacidades de aprendizagem. Enfim, é durante essas horas que se definem aspetos da saúde física e mental que vão ter impacto na qualidade de vida e na regulação emocional a longo prazo.
Cuidados de segurança
Para que a hora do sono seja, de facto, um momento de tranquilidade e descanso, não se podem esquecer de algumas medidas básicas.
Em 1.º lugar, até completar 1 ano, devem pôr o bebé a dormir de barriga para cima, porque está provado que esta posição diminui o risco de morte súbita.
Os berços e as alcofas devem ter um colchão firme e seguro e não devem ser colocados objetos soltos lá dentro – como peluches – pelo risco de sufocarem o bebé.
Não se esqueçam também de colocar o bebé a dormir com os pés a tocarem o limite inferior da cama, com os lençóis presos por baixo dos braços, para evitar que escorregue para o fundo da cama.
Sobre dormir com os pais, o indicado é que não aconteça. O bebé só deve ir à cama dos pais para ser alimentado ou confortado. Lembrem-se que há o risco de sufocar o bebé caso, de forma inadvertida, os pais adormeçam e acabem por ir para cima do bebé.
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