É possível fortalecer o sistema imunitário para combater a COVID-19? De que forma nos podemos preparar para enfrentar o vírus? As respostas são variadas. E as dúvidas também. No "Diz Que Disse da Saúde" esclarecemos algumas.
Reforçar o sistema imunitário previne a COVID-19.
Falso. As boas práticas de higiene e o distanciamento social são a melhor forma de prevenir a propagação da COVID-19. Existem, contudo, outros comportamentos que o poderão ajudar a reforçar o sistema imunitário, contribuindo desta forma para uma melhor recuperação em caso de doença.
Lavar as mãos com frequência aumenta a imunidade.
Falso. Lavar as mãos com frequência ajuda a reduzir a exposição e a transmissão da COVID-19. Deve lavá-las durante 20 segundos com água e sabão ou com uma solução à base de álcool a 70%.
Os germes são prejudiciais para o sistema imunitário.
Falso. A verdade é que precisamos deles para nos mantermos saudáveis. O sistema imunológico adapta-se: em contacto com uma substância estranha, ele ataca-a e memoriza-a. Caso ela volte, o corpo vai saber o que fazer.
Manter uma alimentação equilibrada ajuda a manter o sistema imunológico saudável.
Recomenda-se sempre, e mais ainda durante uma pandemia, uma alimentação saudável e equilibrada, com a presença de diferentes nutrientes, que ajudam o sistema imunitário a funcionar corretamente e aumentam a resistência contra infeções. Uma má nutrição reprime o sistema imunológico e isto pode dever-se a uma ingestão insuficiente de macronutrientes (hidratos de carbono, proteínas, gorduras) ou à deficiência de micronutrientes específicos (minerais e vitaminas).
O exercício físico ajuda a reforçar o sistema imunitário.
A atividade física não só é capaz de fortalecer a nossa resposta endógena antioxidante, como atrasar o “envelhecimento” do sistema imunitário. A Organização Mundial de Saúde recomenda 30 minutos por dia de atividade física para os adultos e uma hora por dia para as crianças.
O stress pode abalar o sistema imunitário.
Numa altura em que as pessoas estão mais isoladas, é natural que haja uma maior propensão para estados de ansiedade, confusão ou medo. Se se prolongarem no tempo, esses estados podem originar depressão, problemas digestivos, doenças cardíacas, distúrbios do sono, ganho de peso e problemas de memória e concentração.
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