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O cancro da mama e as relações conjugais

Atualizado a 13 novembro 2020

Como o cancro afeta as relações

A reportagem ouviu algumas doentes oncológicas que assumem as dificuldades por que passaram a nível da relação conjugal depois do diagnóstico e durante os tratamentos.

O cancro começa por afetar as relações que já estavam frágeis antes da doença se manifestar, contribuindo de forma decisiva para muitas separações definitivas.

À falta de desejo sexual ou dor física - barreiras reais que nem sempre se conseguem assumir e sabem ultrapassar – juntam-se todos os problemas próprios da doença.

Margarida, uma das doentes oncológicas entrevistadas na reportagem da SIC, conta que a sua vida sexual mudou profundamente: “O meu marido é perfeitamente normal, tem a sua vontade… É saudável a esse nível. Mas, no meu caso, está a ser muito difícil, muito complicado, porque não existe vontade. A própria medicação origina tudo isso. Tem que haver um grande esforço meu, neste caso, em querer ultrapassar isso. E tem de haver grande compreensão e companheirismo da parte do marido.”

Vera Marujo, que passou pelas mesma experiência, acrescenta: “Às vezes os maridos também não compreendem porque nós andamos mais irritadas, porque tomamos uns medicamentos que nos fazem entrar numa menopausa precoce. E, entretanto, a vida de casal não é a mesma. Tudo muda.”

116 mulheres participam em estudo

Há mais de um ano que Leonor Matos, médica de oncologia no hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, lidera um estudo para saber os efeitos do cancro da mama na relação dos casais.

A grande maioria das 116 mulheres que já responderam ao inquérito tinha namorado, marido ou companheiro quando lhe foi diagnosticada a doença. Cerca de 14% acabaram por divorciar-se ou separar-se. Quase metade aponta o cancro como a principal causa da rutura.

Um problema que muitas doentes vivem em silêncio, como sublinha na reportagem a autora do estudo, Leonor Matos, muitas mulheres nunca partilharam com o médico a seus problemas conjugais, nem sequer que realmente se tinham divorciado ou separado. “O homem já não olha para elas da mesma maneira, o parceiro tem dificuldade de certa maneira em interagir, mais do ponto de vida da intimidade, e elas não fazem ideia de como agir, o que fazer, não sabem onde procurar ajuda.”

O estudo, que ainda está a decorrer, baseia-se num inquérito confidencial. As doentes com cancro da mama e as sobreviventes que queiram participar podem enviar um mail para oncologiahsfx@sapo.pt

Tenho Cancro. E depois? é um projeto editorial da SIC Notícias com o apoio da Médis.

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