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"Não deixem de ir ao médico e não deixem de fazer exames"

Atualizado a 31 março 2021

Rastreio e diagnóstico precoce

A primeira web talk realizada pelo Tenho Cancro. E Depois?, projeto editorial da Sic Notícias, contou com a participação da diretora da Unidade da Mama do Centro Clínico da Fundação Champalimaud, Fátima Cardoso, e do gastroenterologista do Hospital Lusíadas e especialista em cancro do intestino, Leopoldo Matos.

O cancro da mama e o cancro do intestino são duas das neoplasias que maior incidência têm, em Portugal. O cancro colorretal é mesmo um dos que mais mata, sendo por isso tão importante diagnosticar precocemente através de rastreios e consultas que possibilitem a referenciação dos doentes para hospitais e consultas de especialidade.

No caso do cancro da mama, quando diagnosticado a tempo, apresenta uma taxa de curabilidade bastante elevada (ronda os 90%), mas sem os rastreios a funcionarem em pleno, a sobrevivência para este cancro pode também vir a alterar-se.

É por tudo isto que, numa altura em que muitos dos procedimentos pararam ou abrandaram devido à pandemia, se torna crucial planear os próximos tempos para que a taxa de mortalidade não aumente drasticamente.

Contrariar o medo

Mesmo que alguns processos estejam parados, ainda há muitas pessoas que vivem com receio de ir ao médico. No entanto, é necessário passar a mensagem, "como algumas sociedades científicas têm feito, de que é preciso apostar no diagnóstico precoce e prevenção", alerta Leopoldo Matos. Este diagnóstico precoce só é possível, no caso do cancro da mama e do cancro do intestino, através de rastreios, sejam eles de base populacional ou oportunistas. "Não deixem de ir ao médico e não deixem de fazer exames. Os locais onde se fazem os rastreios são seguros e desinfetados frequentemente", explica Fátima Cardoso.

De recordar que, tanto o rastreio do cancro da mama, como o teste de pesquisa de sangue oculto nas fezes são exames não invasivos, com um risco ínfimo de contágio. "Se tiver sintomas, deve fazer rastreio. Mesmo para as colonoscopias, não houve indícios de que fosse um meio de transmissão significativo da COVID-19", insiste Leopoldo Matos.

O medo, aliado aos atrasos do sistema, tem feito com que os doentes cheguem aos hospitais com cancros em estados cada vez mais avançados o que implica que, por um lado, o prognóstico piore e, por outro, as despesas para o sistema de saúde aumentem, uma vez que tratar um cancro em estadio avançado é cerca de 10 vezes mais caro do que tratar uma neoplasia em estado precoce.

Planear e aproveitar recursos

Tanto Leopoldo Matos, como Fátima Cardoso, consideram indispensável planear e organizar os recursos para enfrentar o futuro.

Aproveitar o facto de médicos já reformados se terem voluntariado na altura mais crítica da pandemia pode, por exemplo, aliviar os constrangimentos sentidos nos cuidados de saúde primários.

"Acho que é muito importante que aqueles que são os coordenadores e os intervenientes se sentem e tracem um plano", diz Fátima Cardoso. A especialista alertou, também, para o facto do "peso" não poder recair apenas sobre o SNS, sendo necessário o aparecimento de ajudas que permitam que haja recursos, humanos e financeiros, adequados ao combate ao cancro.

“O planeamento sectorial, por região, através das Administrações Regionais de Saúde (ARS) é fundamental", refere Leopoldo Matos. O especialista põe ainda a tónica na vacinação, mostrando-se esperançoso de que esta ajude a trazer alguma normalidade e capacidade, por parte dos profissionais de saúde - que já estão quase todos vacinados - , na hora de prestar assistência aos doentes.

Uma última sugestão, deixada pelos especialistas, consiste na hipótese de juntar vários rastreios na mesma carrinha, que circule pelas diferentes regiões do país, sensibilizando a população sobre todos os cancros. Desta forma, através de uma única deslocação, seria possível chegar a mais pessoas, a vários níveis.

No final da sessão, Fernanda Norton Barbosa, representante da associação Mama Help e Emília Vieira, presidente da associação Amigas do Peito, puderam colocar as suas perguntas aos especialistas presentes na conversa.

Para ver ou rever a web talk na íntegra clique aqui.

Tenho Cancro. E depois? é um projeto editorial da SIC Notícias com o apoio da Médis.

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