Exercício físico em doentes com cancro: inimigo ou aliado?
Durante muitos anos, os doentes oncológicos não praticavam desporto por debilidades físicas, sobretudo durante a fase de tratamentos de quimioterapia, ou por receio de agravar o estado da doença. Experiências mais recentes vieram confirmar precisamente o contrário: a ginástica não é só física e psicologicamente aconselhável como reduz o risco de desenvolver certos tipos de cancros.
Em Guimarães está a ser feito um estudo precisamente para entender melhor os efeitos do exercício físico na qualidade de vida de um grupo de mulheres com cancro da mama. É este o tema da segunda reportagem da série “Tenho Cancro. E Depois?”, emitido no Jornal da Noite de sábado, dia 31 de outubro.
Tiago Rafael Moreira, doutorando em Ciências do Desporto, dirige o estudo e a aula que junta um grupo de mulheres no ginásio do Hospital da Senhora da Oliveira, em Guimarães.
Ainda em tratamento ou já sobreviventes de cancro da mama, as alunas chegam unidas nos problemas, na vontade e nos objetivos. Duas vezes por semana encontram-se na ginástica para, durante a hora, exercitar o corpo, reforçar os músculos, estimular a função
respiratória e cardíaca e, não menos importante, deixar libertar a mente. Os efeitos do exercício físico - da recuperação da mobilidade às funções cardíacas -, são recolhidos e integram o trabalho, cujas primeiras conclusões apontam para melhorias significativas da saúde e da qualidade de vida destas doentes.
Para ver a primeira reportagem desta série clique aqui.
Tenho Cancro. E depois? é um projeto editorial da SIC Notícias com o apoio da Médis.
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