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Curadores alertam para urgência oncológica no regresso do Tenho Cancro. E Depois?

Atualizado a 03 março 2021

O impacto da COVID-19 nos cuidados oncológicos

A oncologia foi uma das áreas mais afetadas com a COVID-19 e tanto o rastreio de (novos) doentes como o tratamento das situações de cancro foram severamente afetadas ao longo dos últimos meses. Enquanto os serviços hospitalares procuram reorganizar os serviços e os recursos humanos para dar uma melhor resposta à realidade provocada pela pandemia, os especialistas e responsáveis pelo combate ao cancro pedem uma maior urgência na definição de prioridades e alertam para o impacto que as restrições que esta área da medicina sofreu vai provocar para os próximos anos.

Planeamento e urgência é, por isso, o que mais se pede e foi o que mais se ouviu na intervenção dos 15 curadores do Tenho Cancro. E Depois? que hoje se reuniram em ambiente digital. O projeto de Expresso e SIC Notícias que conta com o apoio da Médis e da Novartis, além da colaboração da Liga Portuguesa contra o Cancro e da Sociedade Portuguesa de Oncologia, viu os especialistas - com moderação da jornalista da SIC, Rita Neves - partilharem as ideias e começarem um debate que se vai alongar ao longo do ano para tentar dar resposta a uma situação que não se prevê fácil. Saiba do que falaram.

Atraso no diagnóstico

- Todos os dados e métricas reunidos ao longo dos últimos meses apontam para muitas consultas por realizar e por atrasos significativos no diagnóstico de novos cancros que terá um impacto evidente na situação oncológica da população

- As diferentes vagas da pandemia dificultaram uma reposta efetiva mas o planeamento deve agora refletir a necessidade de recuperar tempo perdido

- Curadores consideram essencial recuperar o quanto antes as consultas e criar mais condições para lidar com os constrangimentos da COVID-19

Problemas no acesso a cuidados

- A rede de cuidados oncológicos já mostrava disparidade em termos regionais e a pandemia acentuou ainda mais esse problema

- O acesso aos cuidados foi fortemente afetado e as unidades de saúde primárias viram-se sem capacidade de dar resposta e perderam meios de referenciar doentes para cuidados oncológicos mais especializados

- Por outro, também houve lições aprendidas e a COVID-19 permitiu uma maior implementação da telemedicina que continuará a ganhar em importância ao longo dos próximos meses e anos

Falta de recursos humanos

- A COVID-19 obrigou a retirar profissionais de todas as áreas da saúde para responder à pandemia e a oncologia foi afetada pela falta de pessoal especializado

- À medida que a situação epidemiológica estabiliza, os curadores esperam que as autoridades aproveitem para voltar a aumentar os recursos humanos nesta área da medicina

- Só com mais profissionais e meios de combate será possível recuperar o atraso provocado pela pandemia

- Pede-se mais integração entre cuidados e coordenação entre as diferentes instituições

Vacinação

- É importante estabelecer a ordem de prioridade nos doentes oncológicos no plano de vacinação para a COVID-19

- Com sistemas imunitários mais fracos e com menos acesso a cuidados, estão mais vulneráveis à pandemia

- A situação deve merecer mais atenção por parte das autoridades para que o aumento da mortalidade não se agrave

Conheça a lista de curadores

- Ana Raimundo, Sociedade Portuguesa de Oncologia

- António Medina Almeida, Hospital da Luz

- Fátima Cardoso, Fundação Champalimaud

- Isabel Galriça Neto, médica especialista Cuidados Paliativos

- José Dinis, Programa Nacional para as Doenças Oncológicas

- José Mário Mariz, médico hemato-oncologista do IPO do Porto

- Luís Costa, ASPIC

- Margarida Torres Ornelas, IPO Coimbra

- Nuno Jacinto, APMGF

- Rosário André, Novartis

- Rui Henrique, IPO Porto

- Tamara Hussong Milagre, EVITA

- Teresa Bartolomeu, Médis

- Vitor Neves, Europacolon

- Vitor Rodrigues, Liga Portuguesa contra o Cancro

Tenho Cancro. E depois? é um projeto editorial da SIC Notícias com o apoio da Médis.

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