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18 estudos portugueses apresentados no maior evento de oncologia da Europa

Atualizado a 28 setembro 2020

oncologia foi posta à prova

O maior evento de oncologia da Europa, onde são apresentadas as descobertas e investigações mais significativas e vanguardistas na área do cancro, realizado pela ESMO, arrancou no dia 19 de setembro, em formato virtual, com uma cerimónia de inauguração a enfatizar o facto da oncologia, a nível mundial, ter sido posta à prova de uma forma inesperada e inédita.

A COVID-19 trouxe enormes desafios aos profissionais de saúde e às instituições ligadas ao cancro, criando novas necessidades, que levaram à implementação de novos métodos de trabalho, que se mantêm até hoje e por tempo indeterminado - distanciamento social, proteção individual, uso da telemedicina, entre outros.

Participação Portuguesa

O encontro contou a participação de 18 estudos nacionais, pensados e levados a cabo por especialistas portugueses, que trabalham em instituições de várias cidades do país: Lisboa, Porto, Amadora, Barreiro, Senhora da Hora, Vila Real, Évora, Loures e Coimbra.

Filipa Macedo, interna de oncologia no IPO de Coimbra, foi a única especialista portuguesa a apresentar dois estudos. “Bacteraemia in cancer patients: An adverse prognostic factor and the relationship with chemotherapy” é um título de um dos seus posters. O estudo tem como objetivo esclarecer se a bacteremia - presença de bactérias no sangue - em pacientes com cancro está associada a taxas de mortalidade mais elevadas e, em última instância, alertar a comunidade para este problema emergente. Os autores coletaram todos os pacientes com cancro internados no IPO de Coimbra, que desenvolveram bacteremia durante o internamento ou admissão, nos últimos 9 anos. Um total de 204 infecções da corrente sanguínea foram relatadas, com isolamentos culturais positivos. Quase metade das pacientes tinha cancro gastrointestinal (49%), seguido pelo cancro da mama (15,5%). O sexo masculino foi predominante (54,4%) e a média de idade foi de 66 anos. A grande conclusão do estudo foi que três quartos dos doentes que tiveram bacteremia acabaram por falecer nos três meses seguintes, o que confere um aumento de mortalidade. Saiba mais aqui.

Effectiveness of normal saline solution in maintaining the permeability of totally implantable venous catheters in adult cancer patients: Experience of an oncologic center”, é o título do segundo estudo apresentado por Filipa Macedo, desta vez focado em saber se o soro fisiológico seria eficaz e seguro a substituir a heparina. “A troca da solução heparinizada por soro fisiológico para bloqueio intermitente das portas do cateter parece ser um procedimento seguro, tão eficaz quanto a heparinização e com custos menores.”, pode ler-se na conclusão do abstract apresentado. Saiba mais aqui.

Leonor Matos, interna de Oncologia do Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, Hospital São Francisco Xavier, apresentou um estudo que se intitula “Marital status and sexual health in breast cancer survivors: A cross-sectional study”. Este foi um estudo piloto, transversal e centralizado, no qual um questionário anónimo foi entregue a mulheres com diagnóstico de cancro de mama nos últimos 12 meses - um total de 116 questionários foram analisados. O objetivo seria apurar se há relação entre o divórcio e o aparecimento de cancro da mama em mulheres. A idade média foi de 56 anos (28-91), 33% dos entrevistados tinham alto grau de escolaridade, 74% tinham parceiro. A maioria das mulheres fez quimioterapia (81%), radioterapia (84%) e terapia hormonal (80%); 52% mastectomia e 27% tinham doença metastática (mx). O estudo ainda não está concluído, mas até agora apurou-se que 14% se divorciaram, ou separaram, após o diagnóstico de cancro da mama, sendo que quase metade apontam a doença como causa. Saiba mais aqui.

Dentro da mesma temática, Filipa Pontes, médica oncologista do IPO de Coimbra, apresentou o estudo intitulado "Sexual Dysfunction among premenopausal breast cancer survivors” , uma vez que muitas sobreviventes de cancro de mama relatam efeitos sexuais adversos, como função sexual interrompida e stresse sexual. Apesar de sua alta prevalência, a disfunção sexual não é efetivamente rastreada ou tratada. O estudo sugere que a disfunção sexual é um problema muito subestimado nessa população, onde há morbidade sexual substancial. Saiba mais aqui.

Houve, também, alguns estudos nacionais dedicados à temática da pandemia. “Outcomes of the reorganisation of a medical oncology department during the COVID-19 pandemic: Real-word experience”, de Sílvia Duarte, do Servico De Oncologia Medica, Centro Hospitalar Tras-os-Montes e Alto Douro, é um dos exemplos. O estudo fez a análise dos resultados das medidas de organização estrutural adotadas por este Serviço de Oncologia durante a pandemia provocada pela covid-19. Os resultados mostraram uma abordagem proativa, que foi prontamente implementada: uso de equipamentos de proteção individual, triagem de pacientes que acessam o hospital, uso de telemedicina em pacientes selecionados sem necessidade de avaliação no local, personalização da aplicação do tratamento, teste regular de pacientes sob tratamentos imunossupressores, testar todos os pacientes antes da admissão em enfermarias de oncologia, acesso limitado para visitantes e cuidadores, profissionais de saúde trabalharam em “equipas espelho” e a maioria das placas multidisciplinares foram convertidas em reuniões telemáticas. Apesar de todos os constrangimentos da actividade, o número de consultas (incluindo tele-consultas) aumentou face ao mesmo período do ano anterior (3245 consultas de 1/03 a 15/05/2020, contra 3305 no mesmo período de 2019), o número de primeiras consultas manteve-se comparativamente semelhante. Foram realizados menos 368 tratamentos no mesmo período, em relação a 2019. Até 15 de maio, foram realizados 288 exames. Quatro pacientes foram positivos para covid-19, 9 sem critérios de gravidade, dois deles com diagnóstico de cura, em tratamento antineoplásico sem complicações relacionadas. Saiba mais aqui.

Restantes estudos portugueses

Asian-ethnicity related differences among patients with metastatic gastroesophageal junction (GEJ) and gastric adenocarcinoma - Autor: Marta Honório

Diffuse large B-cell testicular lymphomas (DLBCL-TL): Survival outcomes over 20 years - Autor: Gonçalo Nogueira-Costa

Patient-reported outcomes of early integration palliative care in quality of life and symptom burden in advanced lung cancer – A randomized study - Autor: Rita Félix Soares

Pain in oncology: Prevalence and characterization - Autor: Renato Cunha

Impact of body mass index (BMI) in non-small cell lung cancer patients treated with anti PD-1 immunotherapy (IO): A retrospective cohort study - Autor: Ana Catarino Bravo

Polypharmacy and therapeutic futility in patients near the end of life - Autor: Joana Graça

Targeted treatment and immunotherapy in older patients with advanced melanoma: A single institution real-life experience - Autor: Carolina Pereira

Febrile neutropenia (FN) primary prophylaxis (1º Prlx) with platinum and etoposide (P&E) chemotherapy (ChT) regimens: Some action needed - Autor: Ana Spencer

Value of rebiopsy in advanced epidermal growth factor receptor mutated non-small cell lung cancer: Real-world data - Autor: Rita Conde

Extent of lymph node (LN) resection and tumour sidedness in operable colon cancer (CC) stage and survival - Autor: Pedro Simões

VOICE - head and neck cancer patient journey’s health literacy needs and experience: Patient, caregivers and healthcare professionals’ perspectives - Autor: Cláudia Vieira

Aggressiveness and economic impact of advanced cancer treatment near the end of life - Autor: Isabel Pereira

Impact assessment of SARS-CoV-2 testing on cancer patients undergoing immunosuppressive treatment - Autor: Alda Tavares

Tenho Cancro. E depois? é um projeto editorial da SIC Notícias com o apoio da Médis.

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