A Organização Mundial da Saúde (OMS) prefere falar em minutos em vez da meta tipicamente indicada dos 10 mil passos diários, um mito criado por profissionais de marketing em 1964. O número tornou-se, contudo, um símbolo de vida ativa e a verdade é que contar distâncias ajuda à motivação.
Quantos passos deve caminhar por dia? A maior parte das pessoas vai responder: 10 mil. Ultrapassar esta meta é motivo de satisfação para todos os que recorrem a aplicações móveis ou usam smartwatches para medir a atividade física diária.
O que muitos não sabem é que o famoso número surgiu por altura dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 1964, a propósito de uma campanha de marketing e não como resultado de qualquer investigação científica. Na verdade, a ideia dos 10 mil passos foi lançada pela japonesa Yamasa para vender uma novidade chamada “mano-kei”, um podómetro.
A distância alcançada depende da altura da perna e, objetivamente, o número de passadas nada diz sobre a velocidade da caminhada. A OMS continua, por isso, a basear as diretrizes sobre atividade física na contagem de minutos e no vigor do treino.
Para prevenir quedas, os maiores de 65 anos devem ainda acrescentar à rotina atividades que estimulem o equilíbrio, 3 vezes por semana. Experimente, por exemplo, elevar os calcanhares, caminhar sobre uma linha reta com um pé à frente do outro e/ou permanecer firme, em pé, com uma das pernas fletidas à altura do joelho, em “posição de flamingo”.
A Organização Mundial da Saúde estima que 5 milhões de mortes associadas ao sedentarismo poderiam ser evitadas anualmente.
Fonte: Organização Mundial da Saúde (novembro de 2020)
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