A que sintomas devemos estar atentos?

Os sintomas da dispepsia funcional incluem desconforto e dor na parte superior do abdómen (dor epigástrica) ou no peito, distensão abdominal, saciedade precoce, eructações excessivas (arrotos), ruídos abdominais, náuseas e, raramente, vómitos.  

Embora não apresente sintomas graves, a doença pode ser algo limitativa e prejudicar a qualidade de vida. 

Como se trata a dispepsia funcional?

A maioria dos conselhos para estas dificuldades digestivas estão relacionados com mudanças nos hábitos alimentares e no estilo de vida. A dispepsia funcional é tratada com uma alimentação equilibrada e saudável, a implementação de horários regulares para as refeições, a redução da quantidade de comida ingerida em cada refeição e a redução do consumo de café e chá. Adicionalmente, a pessoa deve garantir que come devagar e deve evitar deitar-se após as refeições. 

Em alguns casos, o médico pode prescrever medicação para ajudar, como enzimas, antieméticos ou inibidores da bomba de protões. 

Gastrenterologia

A gastrenterologia é a especialidade médica que se ocupa do estudo, diagnóstico, tratamento e prevenção das doenças do aparelho digestivo que incluem o esófago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, fígado, vias biliares e pâncreas.  

Quais as causas e como se previne? 

Ao contrário da dispepsia orgânica, a dispepsia funcional não é causada por nenhuma doença associada. Este problema tem a sua origem nos hábitos alimentares incorretos ou no stress. 

A pessoa deve evitar a ingestão de alimentos muito gordurosos ou excessivamente condimentados, o consumo de álcool e cafeína e a ingestão de bebidas gaseificadas. É importante comer devagar e em quantidades adequadas.  

A ansiedade e a depressão podem ter um papel ativo no surgimento da doença. Nesse sentido, a pessoa deve procurar técnicas de relaxamento e de combate a estes problemas.