Doença inflamatória crónica das vias aéreas caracterizada pela dificuldade de controlo dos sintomas mesmo com doses elevadas de terapêutica. Apresenta sintomas e limitações importantes, exacerbações frequentes ou redução persistente da função respiratória.
A que sintomas devemos estar atentos?
Os sintomas podem incluir episódios de tosse seca persistente (às vezes produtiva), dificuldade em respirar que agrava com exercício, pieira, sensação de aperto no peito e cansaço. O recurso frequente a broncodilatadores de curta ação/aumento de dose de acorticoterapia inalada e o recurso a ciclos curtos de corticoides orais são sinais de asma grave.
Em situações de emergência, é importante estar atento aos seguintes sinais: lábios e rosto de cor azulada, sonolência grave ou confusão, pulsação rápida, ansiedade, sudorese.
Como se trata a Asma Grave?
A asma grave pode levar à morte. O doente deve ser acompanhado em consulta para realização do diagnóstico e tratamento apropriado.
A prevenção e o controlo (com a adesão contínua e ininterrupta ao tratamento indicado) são a chave para impedir as agudizações (“ataques de asma”). Fazem parte do tratamento medicamentos de alívio, dos quais se destacam os broncodilatadores de ação rápida e os corticoides sistémicos.
Imunoalergologia
A imunoalergologia é a especialidade médica que tem como objetivo o diagnóstico e o tratamento das doenças alérgicas e outras causas de disfunção do sistema imunitário, doenças que comprometem as defesas do organismo.
Quais as causas e como se previne a asma grave?
As causas que levam à asma grave são as mais diversas. Podem ser exógenas, isto é, ter origem no exterior (alergénios [substâncias que provocam alergia] ambientais ou alimentares, irritantes domésticos, químicos e poluentes, fumo do tabaco, fármacos como a aspirina). Ou podem ser endógenas, isto é, ter origem no interior (doença do refluxo gastroesofágico, rinite alérgica, sinusite crónica, infeções bacterianas ou virais recorrentes do trato respiratório, apneia do sono, obesidade, distúrbios psicológicos).
A prevenção passa por controlar e evitar as causas exógenas, se for possível: evitar a exposição a fatores desencadeantes, apostar na vacinação contra as alergias e fazer a terapêutica de controlo recomendada. E tratar as endógenas: fazer o controlo de comorbilidades e evitar e tratar as infeções virais (como a constipação e a gripe).
Este conteúdo foi preparado e validado com a colaboração de:
Especialidade
Imunoalergologia
Imunoalergologista no Hospital CUF Descobertas
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